A Bélgica goza de um dos melhores padrões de vida mundiais, como demonstram os indicadores da renda per capita, disponibilidade per capita de calorias ou de energia, de automóveis ou telefones e duração média da vida.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Política
A Bélgica é uma monarquia constitucional parlamentar. Possui um Primeiro-Ministro que perfaz o papel de chefe político do país, um parlamento nacional, e três parlamentos regionais. É uma nação que funciona plenamente nas leis do parlamento, tendo o rei só como uma figura simbólica, apesar dele ser o Chefe de Estado.
O país foi membro-fundador da União Europeia, em 1957.
O país foi membro-fundador da União Europeia, em 1957.
Demografia
A população cerca de 10,4 milhões (julho 2005, estimado) é dividida pelo idioma em dois grandes grupos: os valões (3,2 milhões), que falam francês, e os flamengos (6,2 milhões), cuja língua é um dialeto do holandês; há ainda 900 mil habitantes em Bruxelas e 70 mil germanófonos. Os dois grupos que convivem em paz, mas sempre no meio de delicados problemas de equilíbrio político e económico.
Para além de uma elevada densidade populacional, a Bélgica apresenta uma das mais elevadas taxas de urbanização da Europa e do mundo (cerca de 96,6). Alguns dados estatísticos:
Taxa de crescimento pop.: 0,15 % (2005 est.).
Expectativa de vida ao nascer: 78,6 anos
As principais religiões são o catolicismo e o protestantismo.
Para além de uma elevada densidade populacional, a Bélgica apresenta uma das mais elevadas taxas de urbanização da Europa e do mundo (cerca de 96,6). Alguns dados estatísticos:
Taxa de crescimento pop.: 0,15 % (2005 est.).
Expectativa de vida ao nascer: 78,6 anos
As principais religiões são o catolicismo e o protestantismo.
História
A Bélgica situa-se numa região habitada por tribos célticas e germânicas na época da conquista por Júlio César, em 50 a.C. Do século XVI ao XVIII, os belgas encontram-se sob domínio espanhol, quando, em 1815, o país é integrado nos Países Baixos, conquistando a sua independência. Durante a Primeira Guerra Mundial, tropas alemãs invadem o país. Em 1948, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo formam o Benelux (België, Nederland e Luxemburg em Neerlandês), abolindo barreiras alfandegárias. A Bélgica torna-se membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e participa da formação da Comunidade Europeia. Em 1960 concede independência ao Congo, sua antiga colónia. Reformas constitucionais estabelecem três comunidades - flamenga, valã e alemã - e três regiões - Flandres, Valónia e Bruxelas - com instituições autónomas. Mesmo assim, eclodem conflitos entre valões e flamengos em 1987. Actualmente a sua capital, Bruxelas, é a sede de algumas das instituições da União Europeia.
Bélgica

Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave de maioria francófona na Região flamenga e tem 10% da população.[4] Uma pequena comunidade de língua alemã existe no leste da Valónia.[5] A diversidade linguística da Bélgica e conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo sistema de governo do país.[6][7]
O nome "Bélgica" é derivado de Gallia Belgica, uma província romana na parte setentrional da Gália, que era habitada pelos Belgae, uma mistura de povos Celtas e Germânicos.[8][9] Historicamente, Bélgica, Holanda e Luxemburgo eram conhecidos como os Países Baixos, nome utilizado para designar uma área um pouco maior do que o atual grupo de países chamado Benelux. Do final da Idade Média até o século XVII, o país era um próspero centro de comércio e cultura. A partir do século XVI até a Revolução Belga em 1830, muitas batalhas entre as potências europeias foram travadas na área da atual Bélgica, fazendo com que o país fosse apelidado de "campo de batalha da Europa",[10] reputação reforçada pelas duas Guerras Mundiais. Após a sua independência, a Bélgica logo participou da Revolução Industrial[11][12] e, no final do século XIX, possuía várias colônias na África.[13] A segunda metade do século XX foi marcado pela ascensão de conflitos comunais entre os flamengos e os francófonos, alimentados por diferenças culturais e por uma evolução econômica assimétrica entre os Flandres e a Valónia. Estes conflitos, ainda ativos, têm causado profundas reformas do Estado unitário ex-belga para um estado federal.
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